ALSPV


Acadêmica: Jozelia Costa

Patrono: Cristiano Murcia

Cadeira: 02

Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais




Segundas intenções


A noite em nosso quarto,

O amor surge com passos lentos.

Para sentirmos o prazer,

Dos nossos corpos atracados.

Os lençóis são testemunhas,

Dos carinhos e carícias,

Gostosas sensações e infinito prazer.

Meu amor só você sabe,

Deixa-me assim...

Nesta imensa vontade,

De sempre estar em teus braços.

Beijos amorosos e sentimentos a flor da pele,

Amo suas carícias,

Cheias de segundas intenções.

Que por mais que eu resista,

Não consigo passar um só dia,

Sem teu amor e o seu calor.

Intensidade e delicadeza na hora de amar,

Vorazmente sedutor,

Abusando do meu Ser.

Amo me entregar a você,

Com malícia e sem pudor,

Mantemos o nosso amor.


Lady da Poesia

J.Costa

(Direitos reservados ao autor sobre a lei de direitos autorais n° 9.610/98)

ALSPV

Acadêmico: Cristiano Murcia
Patrono: Oscar Wilde
Cadeira: 01
Data: 10/03/2020
Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais-ALSPV

Lembranças de criança

Se eu pudesse regressar no tempo,
Voltaria a algum momento em que fui feliz de verdade.
Quem sabe voltaria para as tardes da minha infância,
Voltaria a ser criança.
Jogaria como nunca bolinha de gude,
Sempre com a mesma atitude.
Rodaria da melhor forma meu pião,
Pintado a mão com a tinta do meu avô,
Meu pião tinha um grande esplendor,
Era um pião multicor.
Esconderia-me melhor na brincadeira de esconde-esconde,
Sendo sempre vencedor,
Nunca perdedor.
Aproveitaria cada gota daquela chuva,
Nas calhas dos vizinhos,
Tocaria mais vezes as campainhas.
Naquela adrenalina, sei que eu feliz seria.
Jogaria meu futebol na rua,
Onde meus chinelos seriam as traves,
As minhas fãs seriam as minhas amigas de verdade.
Se eu pudesse regressar no tempo,
Ouvir meu pai assobiar,
Para que eu entrasse,
Ou minha mãe a me chamar, eu feliz seria...
Ver meu avô sentado em seu banquinho, ouvindo seu rádio.
Minha avó a me mimar, doces e regalia,
Uma eterna fantasia.
Ah! Se eu pudesse regressar no tempo,
Onde a felicidade existia.
Fazer o tempo parar,
E lá para sempre ficar, eu feliz seria.

Cristiano Murcia

(Direitos reservados ao autor sob a lei de direitos autorais n° 9.610/98)

Acadêmico: Osvaldo Teles
Patrono: Gregório de Matos
Cadeira: 52

A revelia

Fui condenado a revelia
Negou-me o direito de defesa
O único crime que cometi
Te amar de mais
E entregar-me sem limites
A sentença foi viver na solidão
Quis um amor verdadeiro
Brincastes comigo
Deixou o meu coração sangrando
Toda relação só é boa
Quando faz os dois felizes
Não sou masoquista
Sofrimento não está
Nos meus planos
Nasci para a felicidade
Seguirei a minha trilha
Sou um ser multi facetado
Adaptando-me a qualquer situação
As rasteiras que o destino me deu
Levantei e segui em frente
Mais forte que antes
As lágrimas que derramei
Serviram para purificar a alma
Amar só quem me ama
O melhor amor é o amor próprio
Esta lição levarei
Por toda minha vida

Osvaldo Teles Direitos reservados lei 9610/98

Acadêmica: Fabiane B. Lima
Patronesse
Bruna Lombardi
Cadeira 41

AMOR DE POESIA!

 Ela,
Viveu tantas paixões...

 Teve tantas desilusões...

     Chorou tanto…

  Dava pena de ver sua
          tristeza...

    Sempre tão bela...

Sua essência é adocicada,
       assim como ela…

    Sempre criando!

     Seus príncipes
   castelos encantos...

     Tão sofredora...

     Mas cuidado!

     Finge tão bem...

 Não acredite muito nela!

   Mesmo tão dramática,
   impossível não amá-la…

      Se entrega tanto…

       Alça voo, quer voar,
         sonhar ser livre…

    Traça sonhos impossíveis,
            imaginários...

        Entrega-se de Alma,
              tão pura...
   
       Como viver sem ela!

            O seu nome:
                Poesia!

    Vive na alma dos Poetas...!
          ****
     Fabiane Braga Lima

ALSPV
Acadêmica:Jozelia Costa
Patrono: Cristiano Murcia
Cadeira: 02
Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais

Mulher

Mulher guerreira com convicção
Que pensa e reage
Muitas vezes sem emoção
Mulher de força , garra e guerras
Que luta pelos seus ideais
Mulher seu nome é poder
Que sem querer deixa um homem ficar doido
Mulher de um metro e meio
Que faz um estrago no mundo inteiro
Mulher tem resistência a desertos
Que vive em constante renovação
Mulher com limitação, mas com admiração
Que vai e conquista, sem segredo de justiça
Mulher enviada por Deus o Criador
Que ao homem deu como sua auxiliadora
Mulher seu nome é amor
Que Deus a criou para fazer do mundo
O seu palco de grandes aplausos

Jozelia Costa
(Direitos Reservados ao autor pela lei de direitos autorais lei 9.610/98)

ALSPV-
Acadêmica: Patrícia Danielle
Patronesse: Clarisse Lispector
Cadeira: 18
Data: 9.3.2020

De verdade

Quando o amor de verdade chega
O coração da gente sente
Esquece-se as imperfeições
Valoriza-se as intenções

Um mundo novo se abre
O coração se enche de esperança
A vida começa a ter novo sentido
Deixamos de ter medo do perigo

Dois corações guiados pelas emoções
Entregues à paixão
Em busca de uma única certeza
De amar-se para a vida inteira

Patrícia Danielle
Direitos reservados ao autor sob a lei de direitos autorais n.º 610/98.

ALSPV
Acadêmica honorária
MARIA RITA GOMES DE PAULA
Patrono Chalie Chaplin
Cadeira 11
(09/03/2020)

Como mulher

A porta se abre.
Vejo seu olhar embriagado de prazer .
Hipnotizado por eles vou ao encontro lentamente.
Como filme de romance barato,
Como uma câmera lenta rostos se tocam
Depois mãos e aos poucos
Beijos e carícias vão aumentando.
Um fogo invade a alma e o corpo
Um fogo bom e aquecedor.
Como lava descendo de um vulcão prendo a respiração.
Dois corpos inigmáticos. Positivo e negativo se atraem.
Não contendo a paixão misturam-se em uníssono.
Num vai em vem de emoções e até sorrisos e lágrimas de prazer.
Gritos e gemidos gritando o Amor eterno.
Com nunca houve entre eles em todas vidas passadas.
Não querendo o fim. Recomeçam...
Despedindo com promessas de um novo Amor.
Adeus para nunca mais...
Foi bom enquanto durou.

Maria Rita Gomes de Paula
Borda da Mata MG Brasil

ALSPV
Academico: Henrique Ribeiro
Cadeira: 39
Patrono: Carlos Drummond de Andrade

MINERÊS UAI

Meu minerês
Vem das águas
Que escorre das montanhas
Do Doce ao Francisco
No balaios dos tropeiros

Do cerrado ao sertão
Vem de treim
Vem de embarcação
Na bagagem
Quitandas à vapor
Cafezim com queijim

Alimentando o dialeto
Ora pro nobis, franguim
Quiabim e pequi

Meu minerês
É assim
Tem sabor e cherim
Tudo gostozim

Tudo é assim
diminuindo divagarim

Henrique Ribeiro

ALSPV-
Acadêmico: Edmar Leal
Patronesse: Madre Teresa de Calcutá
Cadeira : 22
Data: 05.03.2020

SAUDADES DO MEU AMOR

Sinto uma saudade louca de ti
Renovada em cada manhã
Quando tu tatuas em meu corpo
Essa maldita e imensa solidão.

Às vezes essa saudade cresce
Para atormentar minh'alma
Fazendo-me despertar da cama
Com tanta expetactiva e dor,

Vivo apenas dessas memórias
Sobrevivo lucido a cada dia
Só de ter lembrando de ti.
És minha secreta heroína.

És meu eterno amor
E também meu sol incandescente
Que ilumina-me de um jeito delicado,
Lembrança carinhosa em meu coração.

Hoje tenho medo de perdê-la
Visto que sem ter o teu amor
Não mais verei o brilhante céu azul
Sem ti tudo será negra noite.

AUTOR: EDMAR LEAL /SÃO TOME E PRÍNCIPE.
Ao abrigo do código de direito de autor.
(Proibido copiar sem indicar autoria)
         [ 01.03.2020]

Academia De Letras Sociedade Dos Poetas Virtuais
Acadêmica: Severiana Paulino Rodrigues (Séve)
Cadeira: 34
Patrono: João Cabral de Melo Neto
Postagem Oficial: 04/03/2020

Não Desista!

 O bom lutador não desiste da batalha,
mas ganha fôlego,
cria ânimo
e retorna para a guerra...
Não desista de lutar
por seus sonhos
e vitórias,
porque ao cansado o Senhor dá forças,
ao abatido dá ânimo
e ao triste a alegria para viver.
Declare todos os dias,
 que você é mais que vencedor,
a palavra tem poder,
profetize para a sua vida que irá vencer,
e assim será.
Não desita!
Você é mais que um vencedor!

ALSPV
Patrono: Alberto Caeiro
Acadêmico: Américo Gonçalves
Cadeira 25 - Data 4.03.2020
  .
O VALOR DA AMIZADE
Se aprecia aquele belo sorriso bem cedo pela manhã
Se quer ser amado de verdade, sinceramente e sem engano
Não aceite viver só, para reconhecer o valor da amizade sã.
Negue o luto de dias tristes na sua vida; busque os encantos
Aprenda a reconhecer quem na sua vida de hoje é importante
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, viva o instante

Mais vale prevenir que remediar, diz o provérbio em sabedoria
Saiba que a saúde física e mental é o melhor bem da vida
Cuidar pessoa certa para namorar…Hum…! Será que atina?
A sensata sabedoria diz: não magoar para não pedir perdão
Lembre: o amor é como flor, precisa cuidar em renovação
Saiba que se o desquite surge, descarta a razão e compaixão

Pensar que a cada zanga terá reconciliação... tapando o dano?
É disparate esperar pela dor para acreditar no valor da oração
Ilusão esperar  apreço ou elogio para ter seu amor-próprio
A auto-estima começa em nós, escolhas feitas no quotidiano
Acreditar na tolerância e perdão do outro, por culpas nossas?
Adiar a solução dos seus problemas pessoais, puro engano...

Lembre: o tempo não espera por nós e corre como louco…
Seja você a dizer: EU TE AMO sem esperar ouvir do outro
Faça isso depois da certeza do  sentir, não deixe sofrimento.
Sentir o amor sério, deve ser tratado com razão e alento
Na amizade, a vida flui de outra maneira mais prazenteira!
Estenda a mão cordial, vendo no outro, o amigo na dianteira.

Américo Gonçalves
4.03.2020

Revista ALSPV-Poesia em Foco

Coluna " Reflexão & Poesia"
Por Cristiano Murcia



Nos dias de hoje, vemos muitas pessoas jogadas na rua, as drogas são alguns destes motivos, sem contar o abandono da família.
Hoje passamos por eles e não temos compaixão, muitos tem até medo.
Alguns só precisam de uma oportunidade para sair desta vida imunda do submundo vão.
Bom dia e vamos de Poesia!

Submundo

Nas ruas amontoados,
Perdidos por todos os lados, crianças, jovens e idosos.
Descaso de uma sociedade que insiste em não vê, o sofrimento alheio de quem não merecia sofrer.
No relento, em busca de alimento, vagueando sem destino e sem direção.
Muitos são os escravos desta realidade,
Vivendo a solidão de um submundo cão.
Quem realmente deveria cuidar, jogou a própria sorte, quem só queria amor e atenção.
Jogado no mundo, andando todo imundo,
Enquanto isso, estamos a observar,
Sem oferecer ao menos uma atenção,
Trancados em nossos carros, em nossos mundos,
Esquecemos deste pobres imundos,
Que clamam por atenção,
Apenas um sentimento de compreensão.
Se começarmos a ouvir o grito mudo, que vem do submundo,
Que tal estender o braços,
Ajudar o caído a se levantar?
Um abraço, atenção e o nobre sentimento da compaixão,
Apenas fazendo melhor a vida de um irmão, ofertando o melhor dos sentimentos, o amor do coração.

Cristiano Murcia

(Direitos reservados ao autor sob a lei de direitos autorais n° 9.610/98)

Colaboração editorial de Cristiano Murcia / São Paulo - SP

Anita Santana 

Nascida e residente em Euclides da Cunha no Estado da Bahia. Fez mestrado em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS (2017), graduada em Licenciatura em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB (2008). Participa do GELC - Grupo de Estudos Literários Contemporâneos – UEFS. Tem poemas publicados nas antologias: Conexões Atlânticas III e IV; Protagonismo Feminino, Luz de Natal, Tecendo Aldravias, Mulherio das Letras Portugal, Aldravia Mulher, Brasis Poéticos, Clássicos em Poesia, O livro VII das Aldravias, Alvorecer e no site do escritor – Recanto das letras, além de resumos em anais de congresso de Literatura. É autora do livro Versos & Cliques: Instantes e Flashes do Cotidiano em parceria com a escritora Rosângela Santos. 

Eu, mulher 

Ainda sinto o gosto

Olhos ressaqueados

Pela água sagada

Do mar agitando o corpo

Reboliço do tempo

Solta o canto e o pranto

São dias quentes e frios

Navegando pelas veias

Em correntes altas e baixas.

Viro menina,  quero espernear

Esquecer os anos

Cair no colo e desaguar.

A cada passagem 

Sou encharcada de sonhos

Inconstâncias e desilusões,

Mas é só um tempo nublado

Uma nuvem necessária 

E passageira pra caminhadas

Seguras em permanente 

Estado de ebulição.

Caneta e papel

A caneta escreveu
Seus pensamentos
Suas dores
Seus amores

Lindas histórias escritas
Falando de dor e amor
As vezes um simples recado
Na entrega de uma flor

O papel encantado
Decorou e guardou
No coração apaixonado

A borracha com inveja
Resolveu apagar
As lindas histórias
Rasgando o verbo amar

Henrique Ribeiro

BIOGRAFIA

Nasci em Natal-RN, sou graduada em Ciências Biológicas, Pedagogia e Serviço Social, professora e mediadora de leitura na Rede Pública de Ensino em São José de Mipibu/RN. Conheci a paixão pelos livros ainda criança.
Durante minha caminhada na escola da vida, procurei sentar na primeira fila para poder aproveitar o máximo de experiências e sensações que ela poderia me oferecer.
Membro da Academia Virtual de Arte Literária – AVAL
Membro da Academia de Letras Sociedade dos Poetas Virtuais – ALSPV - Aldravia
Coordenadora do Polo Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte (SPVA/RN) em Nísia Floresta.


DESPERTAR

Olhos entreabertos
Pensamentos entrecortados
Sentimentos desbotados
Nenhum toque nem abraços

Mirando o infinito
Escuto um grito
Minh’Alma em alerta
Sem direção espera

Meditar em segredo
Minimiza meus medos
Prepara minha alma
Reestabelece a calma

Vejo além das cortinas
Solidão desatina
Abro a janela da alma
A brisa me acalma

De repente, escurece
Céu umedece
Temporal de emoções
Balança corações

Os pingos de chuva
Trazem vida
Terra se curva
Natureza sofrida

Chuva caindo
Chão encharcado
Barro pisado
Fico molhado

Novos rumos
Sementes brotarão
Novos frutos surgirão
Tudo dentro do prumo

A noite chega, vem a Lua
Encontra-se comigo nua
Alma despida
Mente entorpecida

Estrelas pintam o céu
Vejo como um lindo véu
Momento aconchegante
Lua linda brilhante

Harmonia se instala
Nada se abala
Vastidão do universo
Compõe meus versos

Tempo passou
Madrugada chegou
Sol despertou
Vida chamou

Tempo para o amor
Que brota sem dor
Em todas as direções
Vida, poesia e emoções

Luciene Avanzini
17.11.2019

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV

Biografia

Nome: Fabiane Braga Lima
Data de nascimento
21/04/1989
nascida em São Paulo
cidade atual Rio Claro
São Paulo


DIFÍCIL ENTENDER UM POETA!

É difícil entender um
            poeta...

    Parece incógnito!

Parece vagar entre sonhos,
 mas nunca encontrar-se.

   Parece ter um muro
     que os separam,
entre realidade e fantasia.

Porque a realidade as vezes
     faz-se tão traiçoeira.

 Fica fácil falar de amor
          na fantasia…

        Talvez imaginando,
   aquele amor que quase,
não encontra-se na realidade.

   O amor que não há
 cobranças nem mentiras.

   Mas quando depara-se
    com realidade, o poeta
               morre.

      Morre por dentro!

O poeta não pode deixar o amor
acabar pela mesquinhez do mundo.

Mas sim, tentar levar a poesia,
              ao mundo.

   Levar o amor acompanhado,
        com o calor da Alma...!
          ****
      Fabiane Braga Lima

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV

Biografia.

Meu nome  é  jacyra Silva.
Sou natural  de Recife Pernambuco.
Atualmente  moro na cidade de conselheiro Lafaiete minas gerais.
Desde muito jovem  gostava de fazer versos.
E  com o passar dos anos essa paixão  só  cresceu.
Sempre em desencontros e  em busca do grande  amor.
Fui tentando preencher o vazio do peito com rimas e versos e assim escondendo a dor .
Ainda não concretizei  meu sonho que é escrever e publicar  um livro poético.
Mas contínuo  fazendo o que amo escrevendo poesias em grupos poéticos e assim espalhando amor  em forma de versos.

Melancolia.

A cada noite que adormeço,
contemplando a lua tão bela
e rodeada de estrelas
que mais se parece,
com vagalumes a brilharem
no escuro do céu!
É que me dou conta
de quão solitária sou!
Rasgo em versos minha alma
em tristes poemas que descrevo
todo meu desamor.
As vezes me perco
dentro de mim mesma
no imenso vazio da solidão!
Procuro encontrar um sentido
para poder regressar.
Então desperto e me dou conta
que tenho que continuar.
A vida é feita de versos e prosas
de encontros e desencontros...
Vou fazendo meus poemas,
se fazem sentidos, não sei.
Só sei que assim
com o amor que escrevo?
Com este mesmo amor,
por ti esperarei.

Jacyra Silva

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV

Biografia :

Meu nome é Aline Aparecida Marcondes,sou moradora de Ponta Grossa no estado do Paraná,tenho 18 anos de idade e escrevo desde os 14.

Gosto de escrever poemas sobre crítica social e em algumas obras uso o pseudônimo: Melodrama.

Trabalho poético:

Atitudes

O coração acelera 

Os batimentos apressados

Os sentimentos não esperam

Para fazerem sua morada

Singelas, doces, canções

Que destroem

Qualquer orgulho

O objetivo é criticar

Não criar anjos de plástico

A vida é curta tragédia

Comédia só se cê voltar

Pensava que era novo

Mas a morte sempre surpreende 

O objetivo é criticar 

Não criar anjos de plástico

O gosto amargo é que fica

Apesar do tempo doce

Não dá nem pra disfarçar

As besteiras que fez ontem

O objetivo é criticar

Não criar anjos de plástico

Suas atitudes,suas ações

É que constroem seu caráter

Sentimentos não esperam 

Para fazerem sua retirada 

O coração acelera os batimentos apressados

O objetivo é criticar

E não criar anjos de plástico.

Aline Marcondes .

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV 

OBSERVAÇÃO: MINHA BIOGRAFIA: 

(Acadêmica Imortalizada da “A.L.B- Acadêmica de Letras do Brasil-Seccional de Presidente Getúlio. Consagrada ao Titulo de Imortal por força de expressão literária empossada à Cadeira Nº 8 da A.L.B/S.C”. Como membro vitalício da Academia de Letras de 2014. Seu patrono é Machado de Assis.

O outono...

Nadia Celestina Bagatoli.

Trilha de folhas caídas,

Pelo Outono vencidas,

Acolhem os meus pensamentos...

São os caminhos de agora,

Sem as delícias de outrora,

Onde eu sigo os passos lentos.

Na trilha de folhas mortas,

Minha alma bate ás portas,

Da crença da esperança...

Agarra-se agonizante,

Ao desejo de um instante,

De ter o fim que avança.

Na trilha das ilusões,

Despedacei corações,

Mas perdi muitos também...

Ficou a melancolia,

Que invade a inebria,

Esse fatal vai-e-vem.

Ilusões de folhas caídas,

Chances válidas que formam perdidas,

Portas que foram fechadas por preconceitos...

Apelos da mocidade,

As lembranças de andarilhos,

Vão pisando pelas trilhas de folhas secas.

Da inevitável saudade!

Feliz DIA DO OUTONO...

Estação fresca e boa...

Presidente Getúlio, 16-março-1994_Quarta-feira.

(Direitos reservados ao autor sob a lei de direitos autorais n° 9.610/98)

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV

Buograf

WILSON DE OLIVEIRA JASA, nascido em São Paulo - SP - Brasil no dia 12 de Setembro de 1954. Terapeuta Holístico e Jornalista.
Autor dos livros:
Poemas de Amor de um Paulistano; Elo Eternal (1981) Poemas; A Pedra Francesa (1986) Crônicas e Contos; A Rosa e Poeta (Conto Infantil em Prosa e Versos); Pardalino o Pardal (Conto Infantil); Poemas de Amor (1981) Poemas em Português e Espanhol; Dezenas de Livretos e Folhetos de Cordel. Presidente da Casa do Poeta de São Paulo; Príncipe dos Poetas Paulistanos; Príncipe dos Sonetistas do Brasil; Príncipe dos Poetas Maçons do Brasil; Rei dos Poetas Paulistanos (pela Associação Portuguesa de Poetas).
Acadêmico da Academia Luso-Brasileira de Artes e Poesias.
Mestre da Poesia Luso-Brasileira.  

Apresentação do Membro Acadêmico ALSPV

Biografia


Lin Quintino, mineira, poeta, escritora, professora e psicóloga.
Autora de dez livros de poemas. Participa de várias Academias nacionais e internacionais.

Escreve para sites de poesias e blogs.
Participa de Coletâneas nacionais e internacionais.

Um olhar já velho

Uma senhora de olhar já velho
displicentemente olhava o dia
os ouvidos entreabertos caminhavam
pelas lembranças e ouviam saudades
Enquanto os pés arrastavam silêncios
pelo chão batido do tempo
a casa ia se estreitando e a prendendo
num longo abraço
Dói a mudança,
porque há a alteração dos sonhos
e um coração cheio de sonhos
é que pode,
calmamente,
esperar que o amanhecer venha
e aquela senhora de olhar velho
entende as mudanças...

Lin Quintino

Acadêmica Lin Quintino
Patrono Álvares de Azevedo
Cadeira 58

Ausência

Antes que a ausência envelheça,
venha
e traga um sorriso.

Acostumei-me a certos gestos
de carinho
com a mesma inocência
a que me acostumei
aos laços de fita.

Porque sei que há
na minha solidão
uma vontade da tua voz,

a mesma vontade
de portas a baterem com o vento,
onde o silêncio fica exilado...

Lin Quintino